"Nem todo eleitor de
Bolsonaro é 'fascista', racista e machista"
(Carta capital,
19/10/2018).
Foto: Ricardo Stuckert.
A manchete acima apresenta uma fala de Guilherme Boulos do PSOL em uma
entrevista para a revista "Carta Capital". Sua fala ganha destaque na
manchete levando o leitor desde o primeiro momento a ter interesse pela
leitura, já que a manchete traz substantivos negativos, e também, porque Boulos
é de um partido oposto à Bolsonaro. Em "nem todo eleitor é", o verbo
"ser" acontece no tempo presente “é” e a frase por completo exprime
negação que nos faz entender que "nem todos", ou "em exceção de
alguns" ou "não é a maioria" que tem essas características,
destacadas pelos substantivos "fascista, racista e machista",
trazendo a ideia de que normalmente pessoas com esse perfil votariam nele. Leva
o leitor a refletir o porquê pessoas que não se encaixam nos substantivos acima
votariam no Bolsonaro, dessa forma, a matéria estará à disposição para mostrar
quem são essas pessoas.
Afinal, Jair
Bolsonaro é ou não é fascista?
(Folha de São Paulo, 21 de outubro de 2018).
A matéria do jornal Folha de São Paulo traz como manchete o
questionamento que se refere a Jair Bolsonaro: seria ele fascista ou não? Leva
o leitor a querer saber a veracidade desse substantivo empregado a ele. O
advérbio "afinal" é sinônimo de enfim, finalmente ou por fim (chegou
a hora de saber a verdade). O verbo “ser” visto nas demais manchetes, acontece
no tempo presente trazendo a sensação de agora. E, por fim, a conjunção “ou”
alterna os opostos “se é (sim) ” e “não é” e também traz à tona a incerteza.

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