Melania Trump diz que deve
ser a pessoa que 'mais sofre bullying' no mundo
(G1 Globo, 11 de outubro de 2018).
Foto: Reuters/Carlo
Allegri.
Na manchete acima Melania
Trump diz que deve ser a pessoa que "mais sobre bullying" no mundo. O
verbo "diz" é sinônimo de expor, manifestar ou simplesmente proferir
uma opinião. E no verbo "deve" mostra a expressão da ideia de talvez
ser, ou pode ser uma pessoa detestada por muitos, mas o fim da manchete reforça
ainda mais essa ideia como, por exemplo no trecho: "mais sofre bullying no
mundo”. O advérbio "mais" pode ser o designativo de aumento, grandeza
ou comparação, muitas pessoas ao nosso redor sofrem bullying, mas ao afirmar
que ela deve ser a que “mais” sofre leva o leitor a se questionar o porquê
entre todos, ela é o alvo de tantas críticas. E, o substantivo
"mundo" nos apresenta um grau ainda mais grave da situação, levando
ao leitor a se questionar se de fato no mundo inteiro ela seria a mais odiada e
só se descobre se sim ou não ao ler toda a matéria, concluindo assim, a
intenção de quem criou a manchete.
Melania Trump
diz ser a pessoa que mais sofre bullying no mundo
(Folha de São Paulo, 11 de outubro de 2018).
A manchete acima tem o
mesmo conteúdo da primeira sobre Melania Trump, mas nos apresenta um outro
sentido ao ler, pois pequenas mudanças na construção da frase — que poderiam até passar desapercebido — nos traz um olhar diferente. Na primeira manchete Melania diz "que
deve ser" a pessoa que mais sofre bullying no mundo, nessa manchete ela
diz "ser" a pessoa que mais sofre, o verbo "ser" nos remete
a uma condição ou circunstância determinada, uma afirmação ou conclusão. Se na
primeira manchete havia um sentido de dúvida ou simplesmente um desabafo, nessa
segunda encontramos uma confirmação da parte de Melania, instigando mais uma
vez o leitor de querer entender o porquê de tal afirmação.

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